Olá gente linda, apresento-vos...
Este pequenino ser, esta criaturinha de Deus... é uma Benção!
Tão lindo, (ou linda se for fêmea) que por ser tão precioso, lhe dei o nome de "Precious".
Amo de coração a minha Preciosa. O meu Andorinhão! Que apenas será meu até poder voar, pois o que quero é que seja livre, e feliz e que tenha uma longa vida. Por enquanto é pequenino, não tem defesas, e o inverno não tarda. Talvez na Primavera esteja pronto para voar, até lá já vai treinando.
È uma daquelas histórias estranhas e lindas do "Era uma vez"...um passarinho que caiu do ninho, talvez porque tinha curiosidade do mundo que o rodeava, e tentou voar, ou simplesmente tombou ou foi empurrado pelos seus pequeninos irmãos. Corajoso o pobrezinho, de asinhas totalmente abertas começou a arrastar-se com o biquinho pelo chão, transpôs o portão do local onde caíra andando pelo passeio fora na minha direção.
Fiquei estarrecida, só pensei..."-Oh não, mais um que caiu do ninho, que faço!? agora a mãe não pode apanhá-lo fica á mercê de um qualquer predador e sem a mãe morre!...mas pior ainda é que vai parar á estrada e é esmagado por um carro. Por outro lado se o levo acontece como o pardalito do ano passado que encontrei na rua que também caiu do ninho, e tentei que sobrevive-se mas são tão frágeis, que acabou por morrer, deixando-me deveras desgostosa. Bolas que faço?"
E ele parado aos meus pés tentando bater as asitas, que de tão compridas impedem o impulso do voo.
O coração comandou-me e... peguei nele, tremia tanto do esforço e choque da queda que no calor e aconchego da minha mão sossegou. Levei-o comigo para casa, não tenho imagens desses momentos , mas recordo como era tão pequenino e com tão poucas penas que metia dó.
Recorri á minha iogurteira, coloquei-lhe duas bases de madeira, um pratinho de cerâmica, pegas de cozinha alguns panos, para reduzir um pouco o calor, não fosse ele queimar-se e, por fim um cesto de fruta em cima da iogurteira e dentro do cesto mais umas quantas pegas almofadadas...e finalmente o fofinho Andorinhão". Adorou ficar no quentinho!
Foi, muito complicado alimentá-lo, porque este pequenino ser, alimenta-se de insectos (os Andorinhões são aves insectívoras que caçam insectos em voo, principalmente no inicio e fim do dia). E como era muito pequenino, arranjei uma pequena seringa e foi assim que passou a comer papinhas. Bebia agua também por uma pequena seringa, e com o tempo sempre que me via de seringa na mão ou a preparar a papa reagia ficando agitado , era o seu modo de me dizer que tinha fome ou sede. E o mais impressionante, foi que com o tempo bastava ouvir-me dizer água ou papinha e olhava para mim, inquieto com um entendimento total do significado daquelas simples palavras.
Mais tarde, começou a comer ástico (larvas frescas), sendo o mais aproximado á alimentação natural destes maravilhosos seres, os andorinhões. Era aliás o que ele mais gostava de comer.
Um dia ao esvoaçar pela casa, descobriu o meu chinelo, e escondeu-se lá dentro, a partir daí não quis mais nenhum outro cantinho para descansar, adotou-o como a sua cama. Era lá que dormia, e no inverno coloquei uma mantinha em cima do radiador a óleo (na temperatura baixa), e sobre ele o chinelo para assim dormir quentinho. Ele adorava! Era tão meiguinho!
Andava sempre agarradinho a mim, (como aqui nesta foto, em que eu tinha acabado de sair do banho), ia comigo para todo o lado (até mesmo nas férias foi connosco). E ninguém dava conta de nada, ali juntinho do meu coração, abrigado pelo meu casaco. E ele sentia-se quentinho, feliz e protegido.
E assim foi crescendo, este meu passarinho de seu nome Precious. Desenvolveu-se harmoniosamente. Foi lindo vê-lo crescer. Havia entre nós uma cumplicidade, entendimento e empatia enorme, interagia comigo, de forma sublime. Nos seus olhos continha todo o amor do mundo.
O tempo foi passando e o meu pequenino, apesar de o incentivar a voar em locais seguros, ele demonstrou sempre pouca resistência de voo, aguentava pouco tempo no ar ficava aflito por se afastar de mim, dava meia volta no ar e regressava ao aconchego do meu peito. E por vezes nem queria sequer voar.
Um dia muito repentinamente, ficou murchinho, não queria comer. Fiquei aflita, era um Domingo, telefonei ao veterinário, relatei a situação, disseram-me que não tinham competências para tratar pássaros tão pequenos que teria de procurar um veterinário de exóticos, (no Porto ou em Lisboa) pois o Precious enquadrava-se nessa categoria, e que pela lei era proibido ter esse tipo de pássaros em casa. Fiquei atónita, surpreendida, pois não sabia. No entanto mesmo que soubesse jamais o abandonaria á sua sorte.
À noite piorou, martirizei-me pela incapacidade de o curar de o salvar, de poder amenizar o seu sofrimento. foi uma dor de alma vê-lo assim, chorei perdidamente.
Esteve o tempo todo juntinho ao meu coração no colinho das minha mãos. A dada altura coloquei-o em cima da minha cama, pensando que se sentiria mais confortável, mas ele imediatamente recusou, procurou o conforto das minhas mãos, e encostei-o ao meu peito, murmurando-lhe o quanto o amava. E pouco depois ás duas da madrugada do dia 04/06/2013... partiu. Tinha apenas um ano e três meses de vida. Nunca imaginei que o perdia tão cedo.
Depositei-o na sua caminha azul...o seu chinhelinho. Chorei imenso.
Era apenas um passarinho, eu sei... mas...era o meu bébé.
Com ele levou todo o meu amor, todos os meus beijinhos. Deu-me o mais puro Amor.
Ficaram as recordações de um tempo na sua companhia, repleto de alegria.
No dia seguinte assim o honrei sepultando-o no nosso jardim.
Mais tarde, descobri a existência de uma associação em Gouveia (creio) que protege estes pequeninos assim como outros animais.
Foi uma linda história de amor e uma enorme...
Lição de Humildade!
Este pequenino ser de Deus.
A ele dedico este poema
Este pequenino ser, esta criaturinha de Deus... é uma Benção!
Tão lindo, (ou linda se for fêmea) que por ser tão precioso, lhe dei o nome de "Precious".
Amo de coração a minha Preciosa. O meu Andorinhão! Que apenas será meu até poder voar, pois o que quero é que seja livre, e feliz e que tenha uma longa vida. Por enquanto é pequenino, não tem defesas, e o inverno não tarda. Talvez na Primavera esteja pronto para voar, até lá já vai treinando.
È uma daquelas histórias estranhas e lindas do "Era uma vez"...um passarinho que caiu do ninho, talvez porque tinha curiosidade do mundo que o rodeava, e tentou voar, ou simplesmente tombou ou foi empurrado pelos seus pequeninos irmãos. Corajoso o pobrezinho, de asinhas totalmente abertas começou a arrastar-se com o biquinho pelo chão, transpôs o portão do local onde caíra andando pelo passeio fora na minha direção.
Fiquei estarrecida, só pensei..."-Oh não, mais um que caiu do ninho, que faço!? agora a mãe não pode apanhá-lo fica á mercê de um qualquer predador e sem a mãe morre!...mas pior ainda é que vai parar á estrada e é esmagado por um carro. Por outro lado se o levo acontece como o pardalito do ano passado que encontrei na rua que também caiu do ninho, e tentei que sobrevive-se mas são tão frágeis, que acabou por morrer, deixando-me deveras desgostosa. Bolas que faço?"
E ele parado aos meus pés tentando bater as asitas, que de tão compridas impedem o impulso do voo.
O coração comandou-me e... peguei nele, tremia tanto do esforço e choque da queda que no calor e aconchego da minha mão sossegou. Levei-o comigo para casa, não tenho imagens desses momentos , mas recordo como era tão pequenino e com tão poucas penas que metia dó.
Recorri á minha iogurteira, coloquei-lhe duas bases de madeira, um pratinho de cerâmica, pegas de cozinha alguns panos, para reduzir um pouco o calor, não fosse ele queimar-se e, por fim um cesto de fruta em cima da iogurteira e dentro do cesto mais umas quantas pegas almofadadas...e finalmente o fofinho Andorinhão". Adorou ficar no quentinho!
E continuando a historinha, começo por deixar mais fotos do meu querido e delicado, Precious, que felizmente continua bem.
Foi, muito complicado alimentá-lo, porque este pequenino ser, alimenta-se de insectos (os Andorinhões são aves insectívoras que caçam insectos em voo, principalmente no inicio e fim do dia). E como era muito pequenino, arranjei uma pequena seringa e foi assim que passou a comer papinhas. Bebia agua também por uma pequena seringa, e com o tempo sempre que me via de seringa na mão ou a preparar a papa reagia ficando agitado , era o seu modo de me dizer que tinha fome ou sede. E o mais impressionante, foi que com o tempo bastava ouvir-me dizer água ou papinha e olhava para mim, inquieto com um entendimento total do significado daquelas simples palavras.
Mais tarde, começou a comer ástico (larvas frescas), sendo o mais aproximado á alimentação natural destes maravilhosos seres, os andorinhões. Era aliás o que ele mais gostava de comer.
Andava sempre agarradinho a mim, (como aqui nesta foto, em que eu tinha acabado de sair do banho), ia comigo para todo o lado (até mesmo nas férias foi connosco). E ninguém dava conta de nada, ali juntinho do meu coração, abrigado pelo meu casaco. E ele sentia-se quentinho, feliz e protegido.
E assim foi crescendo, este meu passarinho de seu nome Precious. Desenvolveu-se harmoniosamente. Foi lindo vê-lo crescer. Havia entre nós uma cumplicidade, entendimento e empatia enorme, interagia comigo, de forma sublime. Nos seus olhos continha todo o amor do mundo.
O tempo foi passando e o meu pequenino, apesar de o incentivar a voar em locais seguros, ele demonstrou sempre pouca resistência de voo, aguentava pouco tempo no ar ficava aflito por se afastar de mim, dava meia volta no ar e regressava ao aconchego do meu peito. E por vezes nem queria sequer voar.
À noite piorou, martirizei-me pela incapacidade de o curar de o salvar, de poder amenizar o seu sofrimento. foi uma dor de alma vê-lo assim, chorei perdidamente.
Esteve o tempo todo juntinho ao meu coração no colinho das minha mãos. A dada altura coloquei-o em cima da minha cama, pensando que se sentiria mais confortável, mas ele imediatamente recusou, procurou o conforto das minhas mãos, e encostei-o ao meu peito, murmurando-lhe o quanto o amava. E pouco depois ás duas da madrugada do dia 04/06/2013... partiu. Tinha apenas um ano e três meses de vida. Nunca imaginei que o perdia tão cedo.
Depositei-o na sua caminha azul...o seu chinhelinho. Chorei imenso.
Era apenas um passarinho, eu sei... mas...era o meu bébé.
Com ele levou todo o meu amor, todos os meus beijinhos. Deu-me o mais puro Amor.
Ficaram as recordações de um tempo na sua companhia, repleto de alegria.
No dia seguinte assim o honrei sepultando-o no nosso jardim.
Mais tarde, descobri a existência de uma associação em Gouveia (creio) que protege estes pequeninos assim como outros animais.
Lição de Humildade!
Este pequenino ser de Deus.
A ele dedico este poema
Oi
ResponderEliminarQuerida
Saudades!!!!!!!!!!!
Tenha um lindo ano de Saúde e paz
Bjosssss